Dentro da programação que celebra a estreia brasileira da obra Águas da Amazônia, de Philip Glass, a exposição Memórias D’Água, do coletivo Altar Sonoro, ganha um importante recurso de acessibilidade e sensibilidade: a audiodescrição.
O roteiro, consultoria e narração em audiodescrição foram assinados por Fabiana Droppa e Lucas Aribé, dando voz e textura sonora a nove imagens que agora podem ser ouvidas e sentidas através do site musea.art.br.
A iniciativa une arte, tecnologia e inclusão, permitindo que pessoas cegas ou com baixa visão mergulhem nas paisagens, personagens e gestos capturados nas margens dos rios amazônicos. Mais do que descrever imagens, a audiodescrição amplia o olhar, transforma o silêncio em narrativa e convida o público a escutar o som das águas e das memórias que atravessam a Amazônia.
A mostra integra o projeto “Águas da Amazônia: Rios e Povos”, que acontece em Belém do Pará, cidade que em breve sediará a COP30 e que agora se torna palco de um encontro histórico entre o minimalismo de Glass e a musicalidade ancestral dos povos amazônicos.

